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Ministro Eduardo Cabrita em Penalva do Castelo
17 FEVEREIRO 2017

Ministro Eduardo Cabrita em Penalva do Castelo

Com a presença de Eduardo Cabrita, Ministro Adjunto, realizou-se mais uma edição da Feira do Pastor e do Queijo em Penalva do Castelo. O evento congregou dezenas de produtores de queijo, que assim tiveram oportunidade de divulgar, promover e vender um dos produtos de excelência do concelho.

 

Na sessão de abertura, em que também marcou presença o Deputado José Rui Cruz, foi sublinhada a singularidade deste evento, bem como a importância das atividades da pastorícia e da produção artesanal de queijo no desenvolvimento socioeconómico e cultural do concelho.

O Presidente da Câmara Municipal, Francisco Carvalho destacou a crescente qualidade da feira, mas por outro lado a diminuição da quantidade, “…infelizmente a interioridade e falta de rentabilidade deste produto levam a que algumas pessoas abandonem e não o transmitam às novas gerações”. Apelou ao ministro adjunto que seja feito “um esforço conjunto” para ser atribuída uma maior verba aos territórios do interior no âmbito do POSEUR para serem aplicados no melhoramento da água e do ambiente. Referiu as sete candidaturas aprovadas para novos sistemas SAR (Saneamento de Águas Residuais) que visam substituir as obsoletas ETAR (Estação de Tratamentos de Água Residuais) que tantos problemas dão às populações.

O Ministro Adjunto, Dr. Eduardo Cabrita perante várias dezenas de produtores e expositores e várias entidades oficiais elogiou a “iniciativa de afirmação cultural, histórica e dos produtos tradicionais” do concelho penalvense, destacando o queijo Serra da Estrela, a maçã Bravo de Esmolfe e o Vinho do Dão como “tripé de identidade e de potencial económico da região”. Referiu algumas medidas já aprovadas, como descida do IRC (Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas) para investimentos no Interior para 12.5%; a reabertura/reforço de competências de dezenas de tribunais. Salientou que concelhos, como Penalva do Castelo “têm um potencial único no turismo, no agroalimentar, na defesa do património cultural e na atração de novos investimentos”, alertando, todavia, que esses investimentos devem estar atentos às novas tecnologias.